Assembleia dos Irmãos
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O termo Assembleia dos Irmãos é empregado pelos Irmãos de Plymouth em Portugal para designar o local de culto do movimento cristão adenominacional, de doutrina fundamentalista cristã e valorizam a autonomia da igreja local. São também conhecidos comos "Irmãos, Irmãos Unidos, Irmãos de Plymouth, Assembléias dos Irmãos".
Índice
• 1 História
• 2 Doutrinas Básicas
• 3 Ligações externas
• 4 Referências
História
O movimento teve inicio em Dublin na Irlanda por volta de 1825. Os primeiros irmãos eram estudantes que começaram a se reunir sem interesse de começar uma nova denominação.
A primeira presença do movimento em Portugal ocorreu em 1854 pelo engenheiro químico inglês Thomas Chegwin, que iniciou uma missão entre os trabalhadores das minas de cobre no Palhal (Albergaria-a-Velha). Outro engenheiro britânico, George Colby Mackrow, chega em 1875 e passa a reunir com alguns ingleses em 1877 convida o missionário Richard Holden a vir a Portugal e abriu primeiro templo de uma igreja dos irmãos, em Lisboa - o das Amoreiras.
As igrejas possuem extrema autonomia local, são geridas por um corpo colegiado de ministros, os Presbíteros. Publicam o hinário "Hinos e Cânticos Espirituais". Em Portugal existe um registro jurídico unificado, sob o nome "Comunhão de Igrejas de Irmãos em Portugal", que abriga a maior parte das assembleias, embora haja grupos menores que permanecem não-afiliados.
Doutrinas Básicas
Apesar de não ter um credo oficial, algumas das doutrinas comumente defendidas são:
1. A Bíblia, é a Palavra inspirada por Deus, infalível, inerrante e suficiente(2 Pe 1:20-21).
2. Não há, nos dias de hoje, revelação extrabíblica que deva ser seguida como palavra normativa de Deus para os cristãos.
3. Creem na Trindade - Deus Pai, Filho e Espirito Santo, como um só Deus em três pessoas distintas, co-iguais e co-eternas.
4. Creem na concepção virginal do Senhor Jesus Cristo e no Seu sacrifício vicário sobre a Cruz como único meio de Salvação.
5. Creem na ressurreição, ascensão e exaltação de Cristo Jesus à direita do Pai, na sua iminente volta entre as nuvens para arrebatar os seus remidos e, posteriormente com eles, em poder e grande glória estabelecer o Seu reino milenar.
6. Creem na necessidade do "Nascer de novo" para a restauração da comunhão do homem caído com Deus,
7. Creem na condenação eterna dos pecadores impenitentes que negarem a Cristo, bem como na Salvação eterna de todo aquele que, arrependido, confesse a Cristo Jesus como Senhor e Salvador de sua vida.
8. Creem na ressurreição em glória dos salvos para a vida eterna e na ressurreição dos não remidos para a perdição eterna.
Pelo fato de não possuir uma "Igreja-Sede" as Assembleias dos Irmãos não possui regras gerais impostas para todas as suas igrejas, o que dificulta uma caracterização como uma denominação. Práticas e costumes podem variar de uma congregação para outra.
Referências
• Ericson, Gerald Carl.Os Evangélicos Em Portugal. Núcleo: Queluz, 1984
• Doolan, Arnold. Um resumido esboço histórico do movimento conhecido como “Irmãos”. Porto, n.d.
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