terça-feira, 4 de junho de 2013

Pode o cristão fazer tatuagens ou colocar piercings em seu corpo?

Pode o cristão fazer tatuagens ou colocar piercings em seu corpo?



2 Coríntios 5.17  – Gálatas 2.20
1 Coríntios 10: 23 a 33 – I Corintios 3:16-17
Conhecida como “Body Modification“, a prática de fazer modificações no corpo tem atraído a muitos, principalmente jovens e adolescentes.
Um pouco menos radical e bem mais comum entre a galera, está o uso de piercings e tattoos.
ORIGEM
De acordo com estudos feito por antropólogos usar a pele para tatuar imagens e introduzir adornos é um costume que vem de civilizações muito antigas. Achados arqueológicos (alguns com mais de 4 mil anos) comprovam seu uso em várias culturas primitivas, como Egito, Índia, Nepal, Malásia, Tailândia, Maia, Asteca, Nova Zelândia, etc…
A popularização de tais práticas nos grandes centros urbanos advém dos anos 70, com os punks e hippes na Inglaterra e o movimento gay nos EUA (porque os gays usavam brincos?). A moda chegou ao Brasil com força total na década de 80, primeiramente entre as “tribos” do underground e culturas alternativas, se disseminando entre artistas e roqueiros, espalhando-se depois entre as mais diversas camadas sociais tornando-se um símbolo pop.
SIGNIFICADOS DIVERSOS
A origem dos piercings e tatuagens está ligada a costumes de muitas civilizações antigas, e possuem vários significados de acordo com cada época e cultura.
No Egito, piercings no umbigo eram identificadores de realeza e beleza. Uma forma de cultuar o corpo e a sensualidade.
Os Maias usavam tatuagens e piercings por motivos religiosos, estéticos e também para inibir os inimigos.
No oriente (China, Japão), a tatuagem era uma espécie de homenagem a uma determinada divindade.
No Império Romano, os escravos eram tatuados como sinal de senhorio. Entre os hebreus perfurar a orelha simbolizava um pacto de escravidão (Ex 21.6).
Em várias culturas antigas, a tatuagem era feita por feiticeiros, como parte de rituais de passagem ou de cultos pagãos, crendo que o sangue que saía das feridas levava consigo os espíritos malignos.
Na Europa do séc. XVII, a tatuagem passou a ser usada pelos marujos como um talismã, distinguindo-os dos demais.
No Holocausto, nazistas, tatuavam os prisioneiros judeus para ofenderem sua fé e dignidade.
Em algumas regiões da Europa e também nas Américas, era comum as prostitutas levarem uma marca de seus cafetões, como um atestado de propriedade.
Os membros da máfia japonesa Yakuza, tatuavam grande parte do corpo como prova de coragem e de fidelidade à gangue.
Nas últimas décadas popularizou-se o uso de tatuagens por presidiários, que tatuam o corpo com marcas que revelam sua personalidade, exibem o delito que cometeu, diferenciam a facção à qual pertencem ou ainda servem como uma espécie de código, com alguma mensagem oculta.
Tatuagens e Piercings são frequentemente relacionados à atitude de agressividade e rebeldia, com uma conotação de rompimento com os pais, o núcleo familiar e a sociedade vigente. Uma maneira de externar descontentamento e o desejo de uma vida alternativa, marginal, contrária à ordem estabelecida. Inclusive alguns setores profissionais simplesmente não contratam funcionários que tenham qualquer tipo de modificação em seu corpo, alegando que alguns adereços transgridem a visão de seriedade que a empresa ou instituição deseja transmitir.
A classe médica também tem suas restrições. Inúmeros estudos e pesquisas têm apontado os riscos de tais práticas que, mesmo seguindo todas as prescrições de higiene e realizadas por profissionais devidamente habilitados, podem acarretar infecções das mais severas, abscessos, alergias, quelóides e até hemorragias.
1. O que a Bíblia diz sobre Tatuagem?
O único texto que fala a respeito de tatuagem na Bíblia encontra-se em Levítico 19:28: “Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o SENHOR.” (Edição Almeida Revista e Corrigida).
28 “Não fareis incisões na vossa carne por um morto, nem fareis figura alguma no vosso corpo. Eu sou o Senhor”. Edição ave Maria.
Este texto faz parte de um conjunto de leis dadas por Deus ao povo de Israel. O contesto desse texto é o mesmo de outros mandamentos tais como a proibição de tocar em algum animal morto (Lv 5:2), de comer carne de porco (Dt 14:8) ou de se sentar na mesma cadeira onde antes se assentara uma mulher que estava “menstruada” (Lv 15:20). Tais práticas são inocentes em si mesmas. Elas foram consideradas erradas no antigo Israel por causa de sua associação com práticas pagãs.
Agora quais leis expressam o caráter e a santidade de Cristo? Quais podem ser identificadas como fruto produzido pelo Espírito Santo na vida de um indivíduo?
Podemos encontrar a resposta verificando quais delas se repetem em outros textos das Escrituras e do Novo Testamento. Com esta regra simples e básica de hermenêutica aplicada às  leis citadas acima, não é difícil concluir que:
a) mesmo desfrutando da Graça de Deus e tendo sido libertos da escravidão da Lei, espera-se que aquele que foi justificado por Cristo não furte mais, não busque vingança e honre os pais e também os anciãos;
b) por outro lado, não há em nenhum outro lugar da Bíblia, além da Lei Mosaica, algo que indique ser pecado  o ato de “fazer marcas no corpo”.
É verdade porém, que existem várias citações bíblicas que condenam quaisquer rituais em favor dos mortos. Não encontramos na Bíblia  condenação ao ato puro e simples de fazer marcas no corpo,
MAS a Bíblia, a Palavra de Deus é explicitamente contra fazer QUALQUER COISA, sejam elas o que for (Tatuagens, pircings, brincos, fumar, beber, dançar, jogar, malhar. Ouvir músicas, etc) se as mesmas tiverem qualquer tipo de relação com:
Homenagem a mortos, Hedonismo, idolatria etc..
O hedonismo (do grego hedonê, “prazer”, “vontade”) é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana. Surgiu na Grécia, e importantes representantes foram Aristipo de Cirene e Epicuro.
O significado do termo em linguagem comum, surgiu no iluminismo e designa uma atitude de vida voltada para a busca egoísta de prazeres momentâneos. Com esse sentido, “hedonismo” é usado para designar o culto ao corpo, à beleza, à personalidade etc.
2. O que a Bíblia diz sobre Piercing, brincos e ou arrecadas (alargadores)?
Encontramos na Palavra de Deus alguns textos que fazem referência a isso. Gênesis 35:4 e Êxodo 32:2-3 descrevem homens e mulheres que usavam brincos nas orelhas como um tipo de adorno. Em Ezequiel 16:12 o brinco feminino aparece como uma jóia presenteada pelo próprio Deus. Tal adereço aparece também em outros textos, e em nenhum deles é tido como algo que o Senhor não aprova.
O texto usado como base para condenar o uso de brincos (para os homens) e piercings em geral, encontra-se em Êxodo 21:1-6: “Então seu SENHOR o levará aos juízes, e o fará chegar à porta, ou ao umbral da porta, e seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre” (Ex 21:6).
Aqui lemos que a prática de perfurar a orelha entre os judeus era símbolo de uma aliança de escravidão voluntária. Todas as pessoas que vissem um homem com orelha furada saberiam que ele escolheu, de livre e espontânea vontade, ser escravo de alguém. Note que não é uma referência ao uso de brincos, mas sim ao ato de furar a orelha.
Tal costume também fazia parte do conjunto de Leis dado ao povo de Israel, e não encontramos nenhuma recomendação ou proibição a esta prática nos Livros Proféticos ou no Novo Testamento, concluindo ser, portanto, algo específico para aquele povo e para aquela época.
Sendo assim, se alguém está convencido de que brincos, piercings e tatuagens eram uma questão moral para o povo de Israel, então tal pessoa deve se abster delas. A Bíblia não declara que existia falhas morais envolvidas no uso de um piercing ou uma tatuagem.
ENTÃO É PECADO OU NÃO USAR TATUAGENS OU PIRCINGS?
O texto de 1 Coríntios 6:12 alerta: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. Nem tudo é conveniente para o cristão, mesmo não sendo pecado. Há que se usar o bom senso em cada situação.
O jovem cristão que pensa em praticar algo ou se utilizar de algum tipo de adorno que transforme permanentemente – ou não – o seu corpo, precisa antes ponderar séria e demoradamente sobre algumas questões:
1. Por que quero fazer isso no meu corpo?  (LER) “…quer vocês comam, bebam, ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para glória de Deus.” (I Co 10:31)
2. Isto prejudicará outras pessoas? (LER) “…façamos o bom propósito de não colocar pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão.” Rm 14:13
2.1- Visa o Bem estar de nossos semelhantes?  –(LER)  “Não vos torneis causa de tropeço, nem para Judeus, nem para gentios, nem tão pouco, para a igreja de Deus”.
Aqui Paulo divide a humanidade em três classes de pessoas:
> Judeus – Evidentemente a nação de Israel
> Gentios – São todos os não judeus ainda não convertidos a Cristo
> Igreja de Deus – Todos os convertidos a Cristo, sejam eles judeus ou gentios.
A advertência aqui é que não usemos nossos direitos que são legítimos, de modo que sejamos causa de tropeço para outros.
3. Esta decisão viola de alguma maneira a autoridade dos meus pais, dos meus líderes espirituais ou governo? (LER) “Aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu” (Rm 13.2)
4. Vai causar algum tipo de mal ao meu corpo? (LER)  “O homem bom cuida bem de si mesmo, mas o cruel prejudica o seu corpo.” (Pv 11:27)
5. Vai deformar de alguma forma a minha dignidade humana? (LER) “Vivam de maneira digna da vocação que receberam.” Ef 4:1
6. Apresenta alguma aparência do mal?  (LER) “Fujam da aparência do mal.” (I Ts 5:22)
7. A natureza do que pretendo fazer é para satisfazer desejos carnais ou é para satisfação espiritual?  (LER) “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus” (Cl 3.17)
8. Trará edificação ou a glória de Deus? (LER) “Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo.” (1 Co 6.20)
9. Posso testemunhar da minha fé enquanto faço isso? (LER)  “Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.” (1 Pe 3.15)
10. Minha consciência terá paz se eu fizer assim? (LER) “Combata o bom combate, mantendo a fé e a boa consciência…” (I Tm 1:18-19)
* Uma resposta honesta a cada uma dessas perguntas é o que deverá definir sua escolha. São questões pessoais e diretamente ligadas à consciência, personalidade,  e principalmente ao seu caráter de cristão.
Como agir diante de situações como essas relatadas?
I Coríntios 10:23
         LÍCITO
        CONVÉM
        EDIFICA
Legal, Que tem amparo na lei
Que é conveniente ou que é apropriado,  ou prudente
Edificante, que produz edificação ou crescimento espiritual.

Roney Miguel Brasília DF.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O Plano de Deus Para a Agenda Gay

O Plano de Deus para a Agenda Gay John MacArthur John MacArhtur, autor de mais de 150 livros e conferencista internacional, é pastor da Grace Comunity Church, em Sum Valley, Califórnia, desde 1969; é presidente do Master’s College and Seminary e do ministério “Grace to You”; John e sua esposa Patrícia têm quatro filhos e quatorze netos. Se você tem visto os títulos de manchetes de jornais nos últimos anos, talvez tenha observado o incrível aumento do interesse por afirmar a homossexualidade. Quer esteja no âmago de um escândalo religioso, de corrupção política, de legislação radical e da redefinição do casamento, o interesse homossexual tem caracterizado a América. Isso é uma indicação do sucesso da agenda gay. Mas, infelizmente, quando as pessoas se recusam a reconhecer a pecaminosidade do homossexualismo — chamando o mal bem e o bem, mal (Is 5.20), elas o fazem em prejuízo de muitas almas e, talvez, de si mesmas. Como você deve reagir ao sucesso da agenda gay? Deve aceitar a tendência recente em direção à tolerância? Ou ficar ao lado daqueles que excluem os homossexuais e condenam com veemência o pecado? A Bíblia nos exorta a um equilíbrio entre o que as pessoas consideram duas reações opostas — condenação e compaixão. De fato, essas duas atitudes juntas são elementos essenciais do amor bíblico, do qual os homossexuais necessitam desesperadamente. Os defensores do homossexualismo têm sido notavelmente eficazes em promover suas interpretações distorcidas de passagens da Bíblia. Quando você pergunta a um homossexual o que a Bíblia diz a respeito da homossexualidade — e muitos deles o sabem — percebe que eles absorveram um interpretação que não é somente distorcida, mas também completamente irracional. Os argumentos a favor dos homossexuais extraídos da Bíblia são nuvens de fumaça — à medida que nos aproximamos deles, vemos com clareza o que está por trás. Deus condena a homossexualidade, e isto é muito evidente. Ele se opõe à homossexualidade em todas as épocas. Na época dos patriarcas (Gn 19.1-28) Na época da Lei de Moisés (Lv 18.22; 20.13) Na época dos Profetas (Ez 16.46-50) Na época do Novo Testamento (Rm 1.18-27; 1 Co 6.9-10; Jd 70-8) Por que Deus condena a homossexualidade? Porque ela transtorna o plano fundamental de Deus para as relações humanas — um plano que retrata o relacionamento entre um homem e uma mulher (Gn 2.18-25; Mt 19.4-6; Ef 5.22-33). Então, por que as interpretações homossexuais das Escrituras têm sido tão bem-sucedidas em persuadir inúmeras pessoas? A resposta é simples: as pessoas se deixam convencer. Visto que a Bíblia é tão clara a respeito deste assunto, os pecadores têm resistido à razão e aceitado o erro, a fim de acalmarem a consciência que os acusa (Rm 2.14-16). Conforme disse Jesus: “Os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.19-20). Se você é um crente, não deve comprometer o que a Bíblia diz a respeito da homossexualidade — jamais. Não importa o quanto você deseja ser compassivo para os homossexuais, o seu primeiro amor é ao Senhor e à exaltação da justiça dEle. Os homossexuais se mantêm em rebeldia desafiante contra a vontade de seu Criador, que, desde o princípio, “os fez homem e mulher” (Mt 19.4). Não se deixe intimidar pelos defensores do homossexualismo e por sua argumentação fútil — os argumentos deles não têm conteúdo. Os homossexuais e os que defendem esse pecado estão comprometidos fundamentalmente em transtornar a soberania de Cristo neste mundo. Mas a rebelião deles é inútil, visto que o Espírito Santo afirma: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Co 6.9-10; cf. Gl 5.19-21). Então, qual a resposta de Deus à agenda homossexual? O julgamento certo e final. Afirmar qualquer outra coisa, além disso, é adulterar a verdade de Deus e enganar aqueles que estão em perigo. Quando você interage com homossexuais e seus simpatizantes, tem de afirmar a condenação bíblica. Você não está procurando lançar condenação sobre os homossexuais, está tentando trazer convicção, de modo que eles se convertam do pecado e recebam a esperança da salvação para todos nós, pecadores. E isso acontece por meio da fé no Senhor Jesus Cristo. Os homossexuais precisam de salvação. Não precisam de cura — o homossexualismo não é uma doença. Eles não carecem de terapia — o homossexualismo não é uma condição psicológica. Os homossexuais precisam de perdão, porque a homossexualidade é um pecado. Não sei como aconteceu, mas algumas décadas atrás alguém rotulou os homossexuais com o incorreto vocábulo “gay”. Gay, no inglês, significava uma pessoa feliz, mas posso assegurar-lhe: os homossexuais não são pessoas felizes. Eles procuram felicidade seguindo prazeres destrutivos. Esta é a razão por que Romanos 1.26 chama o desejo homossexual de “paixão infame”. É uma concupiscência que destrói o corpo, corrompe os relacionamentos e traz sofrimento perpétuo à alma — e o seu fim é a morte (Rm 7.5). Os homossexuais estão experimentando o juízo de Deus (Rm 1.24, 26, 28) e, por isso, são infelizes — muito, muito infelizes. 1 Coríntios 6 é bem claro a respeito das conseqüências eternas que sobrevirão àqueles que praticam a homossexualidade — mas existem boas-novas. Não importa o tipo de pecado, quer seja homossexualidade, quer seja outra prática, Deus oferece perdão, salvação e esperança da vida eterna àqueles que se arrependem e aceitam o evangelho. Depois de identificar os homossexuais como pessoas que não “herdarão o reino de Deus”, Paulo disse: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.11). O plano de Deus para muitos homossexuais é a salvação. Nos dias de Paulo, havia ex-homossexuais na igreja de Corinto, assim como, em nossos dias, existem muitos ex-homossexuais em minha igreja e em igrejas fiéis ao redor do mundo. Eles ainda lutam contra a tentação homossexual? Com certeza. Que crente não luta contra os pecados de sua vida anterior? Até o grande apóstolo Paulo reconheceu essa luta (Rm 7.14- 25). No entanto, ex-homossexuais assentam-se nos bancos de igrejas bíblicas em todo o mundo e louvam o Senhor, ao lado de ex-fornicadores, ex-idólatras, ex-adúlteros, ex-ladrões, ex-avarentos, ex-beberrões, ex-injuriadores e ex-defraudadores. Lembrem-se: alguns de vocês eram assim. Qual deve ser a nossa resposta à agenda homossexual? Oferecer-lhe uma resposta bíblica — confrontála com a verdade das Escrituras, que condena a homossexualidade e promete castigo eterno para todos os que a praticam. Qual deve ser a nossa resposta ao homossexual? Oferecerlhe uma resposta bíblica — confrontá-lo com a verdade das Escrituras, que o condena como pecador e lhe mostra a esperança da salvação, por meio do arrependimento e da fé em Jesus Cristo. Permaneçam fiéis ao Senhor, quando reagirem à homossexualidade, honrando a Palavra de Deus e deixando com Ele os resultados.

sábado, 8 de setembro de 2012

Os Dois Caminhos

Este quadro outrora figurava em quase todos os lares cristãos. Temos que voltar a usar este precioso quadro evangelístico em nossos lares!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Dança na igreja pode ou não pode?

Dança na igreja pode ou não pode?
A dança, que começou, em algumas igrejas, como uma coreografia simples, executada ao som de hinos melódicos, ficou mais complexa, até evoluir para apresentações de balé e shows de hip-hop. Hoje, não há mais limites! Já temos o erotizante funk dentro de algumas igrejas, além coreografias quase idênticas (sem exageros) às performances dos dançarinos da Madonna, da Britney Spears e da Beyoncé. Seria possível um retrocesso? Creio que não, pois os corações estão endurecidos. Mesmo assim, não posso me omitir, deixando de repisar (e reprisar) esse assunto nada simpático,que muitos preferem evitar para não irritar a maioria. Isso mesmo: a maioria. Afinal, se pedirmos a dez cristãos a sua opinião sobre a dança no culto, pelo menos metade se posicionará a favor dela. E a proporção aumentará mais ainda se os dez cristãos forem jovens e adolescentes.
Quando a dança passou a fazer parte da liturgia evangélica? Lembro-me de que, há pouco tempo, não víamos cultos com dança na igreja brasileira. No meu tempo de juventude, um ou outro falava em “dança no Espírito”, mas era um assunto muito controvertido. E a liderança, de maneira geral, não aceitava a dança como parte integrante do culto a Deus. De uns tempos para cá, alguns “revolucionários” descobriram a “América”! Aliás, dois destes “descobridores”, por ironia, estão presos na América do Norte por evasão de divisas.
Como não tem havido combate à secularização (Rm 12.1,2), nossos cultos estão cada vez mais carregados de atrativos para a “galera”. Apesar disso, em 1 Coríntios 14.26-40, vemos que o culto a Deus deve ser ordeiro, decente, tendo como elementos principais: o louvor a Deus (salmo), a exposição da Palavra (doutrina) e a manifestação multifacetada do Espírito Santo (revelação, língua e interpretação).
É triste ver como as superfluidades, as efemeridades, estão ocupando espaço no culto coletivo a Deus. Há algum tempo, os jovens passavam a noite em vigília, orando, estudando a Palavra. Assim acontecia nas décadas de 1980 e 1990. Hoje, os jovens vão para a “balada”, graças ao incentivo de líderes inescrupulosos, sem compromisso com a Palavra de Deus, movidos por outros interesses pessoais. Tais “revolucionários” dizem de boca cheia que são contrários ao legalismo, mas não se aperceberam de que são mundanos e porta-vozes do mundanismo.
O site YouTube contém vídeos e mais vídeos que mostram o que tem ocorrido em igrejas evangélicas lideradas por “revolucionários”. Excesso de louvor (se é que podemos chamar as cantorias intermináveis e as danças de louvor!), bem como números teatrais demorados, que para muitos desses “descobridores” têm o mesmo efeito da Palavra… Que engano! Nada substitui a exposição da sã doutrina! Caso contrário, o Senhor Jesus não teria dedicado boa parte de seu ministério à explanação das Escrituras. E Ele é o nosso modelo (1 Jo 2.6; Mt 11.29), e não pastores de megaigrejas, os quais inovam a cada dia, haja vista sua motivação principal ser a arrecadação de dinheiro (2 Co 2.17; 1 Tm 6.9).
Reafirmo, com inteira convicção (mesmo que eu fique só), que não há base bíblica nenhuma para se introduzir danças no culto, tampouco para chamá-las de ministério, como muitas igrejas estão fazendo. Os “revolucionários” citam Davi como um praticante da dança no culto a Deus. Mas a própria Palavra do Senhor depõe contra tal subterfúgio. Quem estuda a Bíblia sem preconceito, sabe que o próprio Davi, ao organizar o culto na antiga aliança, juntamente com Asafe, não fez nenhuma menção à dança. Pelo contrário, ele estabeleceu apenas cantores e músicos (1 Cr 25).
Ora, se Deus gosta tanto de dança, por que Davi, um homem segundo o coração de Deus — que inclusive dançou do lado de fora do templo —, não a incluiu na liturgia? Se ele e Asafe tivessem estabelecido dançarinos e coreógrafos, tudo ficaria claro. Não haveria nenhum obstáculo às danças na casa de Deus. Mas quem examina as Escrituras à luz dos contextos histórico, cultural e literário sabe que a dança de Davi foi um ato único, pessoal, fora do Templo, isolado, e não litúrgico, exemplar ou inaugural.
Não só a dança de Davi, mas a de Miriã, também muito citada pelos “revolucionários”, foram atos à parte, fora do culto, patrióticos, pelos quais eles extravazaram a sua alegria. O Senhor não os condenou por suas danças, mas elas também não passaram a fazer, a partir de então, parte do culto coletivo a Deus. E isso explica o fato de não haver no Novo Testamento nenhum incentivo à dança no culto coletivo, apesar de muitos agirem como se houvesse apoio irrestrito a ela nas páginas sagradas.
Os “revolucionários” não querem saber de Bíblia. Apascentam-se a si mesmos e desviam o povo da verdade. Se eles pudessem, impediriam o povo de estudar as Escrituras. Como não podem fazer isso, a sua estratégia tem sido induzir as pessoas ao erro. Empregam, por exemplo, textos isolados dos Salmos como incentivo a toda prática mundana dentro das igrejas. Mas as duas passagens preferidas deles, os Salmos 149 e 150, não abonam a dança no culto.
Discute-se qual é a significação exata do termo original contido nos mencionados Salmos, o qual pode designar “dança”, “flauta” ou “shofar”. No entanto, deixando essa divergência de lado, digamos que, em Salmos 149.3 e 150.3, esteja escrito mesmo, à luz do hebraico: “Louvai ao SENHOR com dança”. Mesmo assim, os tais versículos não avalizam a dança no culto cristão. Lembremo-nos de que a mensagem da Bíblia se dirige a três povos: judeus, gentios e cristãos (1 Co 10.32).
E nem sempre um texto pode ser considerado “universal”, isto é, aplicável aos três povos.
É interessante como os “revolucionários” interpretam a Bíblia segundo os seus interesses. Se fôssemos aplicar a nós, hoje, o que diz o Salmo 149, na íntegra, teríamos de louvar a Deus com danças e uma espada na mão (literalmente), tomando vingança (literalmente) das nações! Alguém dirá: “Que exagero. A espada e a guerra devem ser aplicadas de maneira figurada”. Então, por que a dança deve ser aplicada por nós de modo literal?
Os defensores da dança também se valem de 1 Coríntios 6.20. Mas veja o que diz a Palavra de Deus, em seu contexto: “Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.
Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (vv.18-20).
O que é glorificar a Deus no corpo? Significa não pecar contra Deus por meio do corpo! Somos o templo do Espírito, pertencemos ao Senhor, e nosso corpo nunca deve ser profanado por qualquer impureza ou mal, proveniente da imoralidade, nos pensamentos, desejos, atos, imagens, literaturas (2 Tm 2.22; 1 Jo 2.14-17; Sl 101.3). O texto em apreço, por conseguinte, não é uma “carta branca” para dançar ou empregar qualquer expressão corporal para glorificar a Deus.
Sei que muitos seguidores dessa “onda” me veem como um “estragaprazeres”. No entanto, reitero que não há base bíblica para o que chamam hoje de “adoração através da dança” ou “adoração extravagante”. A despeito de ainda haver igrejas mais moderadas e reverentes, a dança nunca foi uma forma de louvor a Deus, e sim uma maneira de se exteriorizar alegria ou agradar uma platéia. Lembra-se da filha de Herodias? Ela dançou para o público e agradou Herodes.
Segundo a Bíblia, Deus é exaltado por meio de cânticos, e não mediante danças (Sl 57.7). O cântico, ao contrário da dança, é atemporal, não restrito a povos e culturas (Cl 3.16; Ef 5.19). Mas os “revolucionários” pensam que o evangelho se submete à cultura dos povos. Que engano! Pensam eles, erroneamente, que o africano tem de tocar tambores na casa de Deus e que o brasileiro tem de sambar diante do Senhor…
É o evangelho de Cristo que influencia e muda hábitos culturais, e não o inverso. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17). Fundamentalmente, não há nenhuma passagem — repito — nas páginas veterotestamentárias e também do Novo Testamento que abone, verdadeiramente, a introdução da dança no culto.
Mas, por que há tanta dificuldade em se entender isso? Por que a maioria prefere que haja danças no culto? Na verdade, os “revolucionários” priorizam a satisfação momentânea das pessoas, e não a vontade Deus. Ah, se nos conscientizássemos de que o culto é para Deus, e não para satisfazer pessoas! Como seria maravilhoso se nos convencêssemos de que a maneira de Deus falar, no culto, não é por meio de danças, coreografias, peças teatrais, e sim pela sua Palavra!
Que Deus abra os olhos desses líderes e ministros de louvor “revolucionários”, os quais se deixam levar pelo secularismo e pelos clamores do povo. Que eles reflitam melhor à luz da Palavra e cumpram a vontade do Senhor (Sl 119.105; Mt 7.21-23). E que façamos valer a oração-modelo deixada pelo Senhor Jesus: “Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 6.10).
Sei que duro é esse “discurso”… Quantos podem dizer “amém”?
Ciro Sanches Zibordi

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Richard Holden

Richard Holden
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Richard Holden (Dundee, 1828 — Lisboa, janeiro de 1886) foi um missionário escocês, um dos pioneiros do Protestantismo no Brasil.
Era filho de um casal anglicano. Converteu-se à Igreja Episcopal aos 21 anos, depois de passar uma experiência mística e a cura de uma doença. Esteve no Brasil em 1851 como comerciante e foi quando iniciou a aprender português. Estudou teologia e português em Ohio, nos Estados Unidos. Traduziu o Livro de Oração Comum e muitos hinos tradicionais anglo-americanos para o português. O Departamento de Missão da Igreja Episcopal e a Sociedade Bíblica Americana o enviaram ao Brasil em 1860.
Fundou uma capela em Belém do Pará em 1860, aproveitando do fato que o capitão americano Robert Nesbitt, já havia iniciado a distribuição de bíblias na cidade. Usava a imprensa local para difundir o evangelho e acabou por se envolver em uma polêmica com bispo católico romano de Belém, Dom Antônio de Macedo Costa. Viajou pela bacia do Amazonas, distribuindo Bíblias e panfletos evangélicos nas vilas e cidades ribeirinhas.
Em 1862 mudou-se para Salvador, na Bahia, onde sofreu três atentados de morte. Polêmico, entrou em conflito com o Departamento de Missão da Igreja Episcopal Americana, que o subsidiava.
Em 1864, outro missionário, Dr. Robert Kalley convidou-o para vir ao Rio de Janeiro, para sucedê-lo como pastor da Igreja Evangélica Fluminense, assumindo o cargo de pastor-auxiliar em fevereiro de 1865.
Holden começou a aderir algumas doutrinas darbistas, como o Dispensacionalismo e a organização eclesiástica de total autonomia da igreja local, que deveria ser presidida por um colégio de anciãos leigos. Isto gerou um conflito na Igreja Evangélica Fluminense e, em 1871, Holden deixou o Rio rumo a Inglaterra e Portugal.
Holden iniciou a primeira Casa de Oração – Irmãos em Portugal em 1871. Em 1876 editou um hinário Hinos e Cânticos Espirituaes em português e, em 1877, inaugurou o prédio da Assembléia dos Irmãos de Amoreira, bairro de Lisboa.
Em 1878 um grupo de 26 pessoas oriuntas da Igreja Evangélica Fluminense, fundaram a primeira Casa de Oração – Irmãos. Em julho do ano seguinte Holden veio ao Brasil para organizar esta igreja.
Holden faleceu em Lisboa, sendo enterrado no cemitério protestante da cidade.

Irmãos de Plymouth

Irmãos de Plymouth
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os Irmãos de Plymouth, também chamados de Darbistas embora muitos de seus correlegionários rejeitem qualquer nomenclatura, são diversos grupos cristãos com origem em reuniões cristãs adenominacionais em Dublin na Irlanda por volta de 1825.
Os primeiros irmãos eram estudantes que começaram a se reunir sem interesse de começar uma nova denominação. Um dos seus primeiros líderes foi John Nelson Darby, que pretendia restaurar um cristianismo simples.
O movimento chegou a Portugal, onde são conhecido como Assembleia dos Irmãos e ao Brasil, onde são referidos como Casa de Oração.
O movimento sofreu várias divisões, como entre os irmãos abertos e os exclusivos, além de surgir formas nativas do movimento dos irmãos, principalmente em Kerala, Índia e o movimento da Igreja Local Chinesa.
Há diversidade em teologia, mas em comum creem em uma interpretação simples e literal da Bíblia, usualmente com uma hermenêutica dispensacionalista; praticam semanalmente a santa ceia; rejeitam um clero profissional e são liderados por anciãos leigos não-assalariados.
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