Richard Holden
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Richard Holden (Dundee, 1828 — Lisboa, janeiro de 1886) foi um missionário escocês, um dos pioneiros do Protestantismo no Brasil.
Era filho de um casal anglicano. Converteu-se à Igreja Episcopal aos 21 anos, depois de passar uma experiência mística e a cura de uma doença. Esteve no Brasil em 1851 como comerciante e foi quando iniciou a aprender português. Estudou teologia e português em Ohio, nos Estados Unidos. Traduziu o Livro de Oração Comum e muitos hinos tradicionais anglo-americanos para o português. O Departamento de Missão da Igreja Episcopal e a Sociedade Bíblica Americana o enviaram ao Brasil em 1860.
Fundou uma capela em Belém do Pará em 1860, aproveitando do fato que o capitão americano Robert Nesbitt, já havia iniciado a distribuição de bíblias na cidade. Usava a imprensa local para difundir o evangelho e acabou por se envolver em uma polêmica com bispo católico romano de Belém, Dom Antônio de Macedo Costa. Viajou pela bacia do Amazonas, distribuindo Bíblias e panfletos evangélicos nas vilas e cidades ribeirinhas.
Em 1862 mudou-se para Salvador, na Bahia, onde sofreu três atentados de morte. Polêmico, entrou em conflito com o Departamento de Missão da Igreja Episcopal Americana, que o subsidiava.
Em 1864, outro missionário, Dr. Robert Kalley convidou-o para vir ao Rio de Janeiro, para sucedê-lo como pastor da Igreja Evangélica Fluminense, assumindo o cargo de pastor-auxiliar em fevereiro de 1865.
Holden começou a aderir algumas doutrinas darbistas, como o Dispensacionalismo e a organização eclesiástica de total autonomia da igreja local, que deveria ser presidida por um colégio de anciãos leigos. Isto gerou um conflito na Igreja Evangélica Fluminense e, em 1871, Holden deixou o Rio rumo a Inglaterra e Portugal.
Holden iniciou a primeira Casa de Oração – Irmãos em Portugal em 1871. Em 1876 editou um hinário Hinos e Cânticos Espirituaes em português e, em 1877, inaugurou o prédio da Assembléia dos Irmãos de Amoreira, bairro de Lisboa.
Em 1878 um grupo de 26 pessoas oriuntas da Igreja Evangélica Fluminense, fundaram a primeira Casa de Oração – Irmãos. Em julho do ano seguinte Holden veio ao Brasil para organizar esta igreja.
Holden faleceu em Lisboa, sendo enterrado no cemitério protestante da cidade.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Irmãos de Plymouth
Irmãos de Plymouth
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os Irmãos de Plymouth, também chamados de Darbistas embora muitos de seus correlegionários rejeitem qualquer nomenclatura, são diversos grupos cristãos com origem em reuniões cristãs adenominacionais em Dublin na Irlanda por volta de 1825.
Os primeiros irmãos eram estudantes que começaram a se reunir sem interesse de começar uma nova denominação. Um dos seus primeiros líderes foi John Nelson Darby, que pretendia restaurar um cristianismo simples.
O movimento chegou a Portugal, onde são conhecido como Assembleia dos Irmãos e ao Brasil, onde são referidos como Casa de Oração.
O movimento sofreu várias divisões, como entre os irmãos abertos e os exclusivos, além de surgir formas nativas do movimento dos irmãos, principalmente em Kerala, Índia e o movimento da Igreja Local Chinesa.
Há diversidade em teologia, mas em comum creem em uma interpretação simples e literal da Bíblia, usualmente com uma hermenêutica dispensacionalista; praticam semanalmente a santa ceia; rejeitam um clero profissional e são liderados por anciãos leigos não-assalariados.
Bibliografia
• Carroll, H. K. (1912) Religious Forces in the United States. New York
• Adams, Norman (1972) Goodbye, Beloved Brethren. Impulse Publications Inc. ISBN 0-901311-13-8
• Coad, F. Roy (2001) A History of the Brethren Movement: Its Origins, Its Worldwide Development and Its Significance for the Present Day. Regent College Publishing ISBN 1-57383-183-2
• Grass, Tim (2006) Gathering to his Name Carlisle: Paternoster
• Ironside, H. A. (1985) Historical Sketch of the Brethren MovementLoizeaux Brothers ISBN 0-87213-344-3
• Neatby, William Blair (1901) A History of the Plymouth Brethren; Reprinted by Tentmaker Publications [1] covers the first seventy years of the Brethren movement. Free download site
• Pickering, Henry (1918) Chief Men Among the Brethren. London: Pickering & Inglis, 1918; Loizeaux Brothers, Inc. Neptune, NJ, 1996, ISBN 0-87213-798-8
• Smith, Natan Dylan (1996) Roots, Renewal and the Brethren. Hope Publishing House ISBN 0-932727-08-5
• Strauch, Alexander (1995) Biblical Eldership: an Urgent Call to Restore Biblical Church Leadership. Lewis & Roth Publishers ISBN 0-936083-11-5
• Stunt, Timothy C. F. (2000) From Awakening to Secession: radical evangelicals in Switzerland and Britain, 1815-35. Edinburgh: T. & T. Clark ISBN 0-567-08719-0
• Teulon, J. S. (1883) The History and Teaching of The Plymouth Brethren. London Free download site
• Kelly, William (1883) Response by William Kelly to J. S. Teulon's Plymouth Brethren Free download site
• Groves, Mrs. (1869) Biography of A. N. Groves, by his widow, 3rd edition. London
• Taylor (1866) Biography of Henry Craik. London
• Dorman (1866) The Close of Twenty-eight Years of Association with J. N. Darby. London
• Groves, Henry (1866) Darbyism: Its Rise and Development. London
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os Irmãos de Plymouth, também chamados de Darbistas embora muitos de seus correlegionários rejeitem qualquer nomenclatura, são diversos grupos cristãos com origem em reuniões cristãs adenominacionais em Dublin na Irlanda por volta de 1825.
Os primeiros irmãos eram estudantes que começaram a se reunir sem interesse de começar uma nova denominação. Um dos seus primeiros líderes foi John Nelson Darby, que pretendia restaurar um cristianismo simples.
O movimento chegou a Portugal, onde são conhecido como Assembleia dos Irmãos e ao Brasil, onde são referidos como Casa de Oração.
O movimento sofreu várias divisões, como entre os irmãos abertos e os exclusivos, além de surgir formas nativas do movimento dos irmãos, principalmente em Kerala, Índia e o movimento da Igreja Local Chinesa.
Há diversidade em teologia, mas em comum creem em uma interpretação simples e literal da Bíblia, usualmente com uma hermenêutica dispensacionalista; praticam semanalmente a santa ceia; rejeitam um clero profissional e são liderados por anciãos leigos não-assalariados.
Bibliografia
• Carroll, H. K. (1912) Religious Forces in the United States. New York
• Adams, Norman (1972) Goodbye, Beloved Brethren. Impulse Publications Inc. ISBN 0-901311-13-8
• Coad, F. Roy (2001) A History of the Brethren Movement: Its Origins, Its Worldwide Development and Its Significance for the Present Day. Regent College Publishing ISBN 1-57383-183-2
• Grass, Tim (2006) Gathering to his Name Carlisle: Paternoster
• Ironside, H. A. (1985) Historical Sketch of the Brethren MovementLoizeaux Brothers ISBN 0-87213-344-3
• Neatby, William Blair (1901) A History of the Plymouth Brethren; Reprinted by Tentmaker Publications [1] covers the first seventy years of the Brethren movement. Free download site
• Pickering, Henry (1918) Chief Men Among the Brethren. London: Pickering & Inglis, 1918; Loizeaux Brothers, Inc. Neptune, NJ, 1996, ISBN 0-87213-798-8
• Smith, Natan Dylan (1996) Roots, Renewal and the Brethren. Hope Publishing House ISBN 0-932727-08-5
• Strauch, Alexander (1995) Biblical Eldership: an Urgent Call to Restore Biblical Church Leadership. Lewis & Roth Publishers ISBN 0-936083-11-5
• Stunt, Timothy C. F. (2000) From Awakening to Secession: radical evangelicals in Switzerland and Britain, 1815-35. Edinburgh: T. & T. Clark ISBN 0-567-08719-0
• Teulon, J. S. (1883) The History and Teaching of The Plymouth Brethren. London Free download site
• Kelly, William (1883) Response by William Kelly to J. S. Teulon's Plymouth Brethren Free download site
• Groves, Mrs. (1869) Biography of A. N. Groves, by his widow, 3rd edition. London
• Taylor (1866) Biography of Henry Craik. London
• Dorman (1866) The Close of Twenty-eight Years of Association with J. N. Darby. London
• Groves, Henry (1866) Darbyism: Its Rise and Development. London
Movimento do Irmãos
Assembleia dos Irmãos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O termo Assembleia dos Irmãos é empregado pelos Irmãos de Plymouth em Portugal para designar o local de culto do movimento cristão adenominacional, de doutrina fundamentalista cristã e valorizam a autonomia da igreja local. São também conhecidos comos "Irmãos, Irmãos Unidos, Irmãos de Plymouth, Assembléias dos Irmãos".
Índice
• 1 História
• 2 Doutrinas Básicas
• 3 Ligações externas
• 4 Referências
História
O movimento teve inicio em Dublin na Irlanda por volta de 1825. Os primeiros irmãos eram estudantes que começaram a se reunir sem interesse de começar uma nova denominação.
A primeira presença do movimento em Portugal ocorreu em 1854 pelo engenheiro químico inglês Thomas Chegwin, que iniciou uma missão entre os trabalhadores das minas de cobre no Palhal (Albergaria-a-Velha). Outro engenheiro britânico, George Colby Mackrow, chega em 1875 e passa a reunir com alguns ingleses em 1877 convida o missionário Richard Holden a vir a Portugal e abriu primeiro templo de uma igreja dos irmãos, em Lisboa - o das Amoreiras.
As igrejas possuem extrema autonomia local, são geridas por um corpo colegiado de ministros, os Presbíteros. Publicam o hinário "Hinos e Cânticos Espirituais". Em Portugal existe um registro jurídico unificado, sob o nome "Comunhão de Igrejas de Irmãos em Portugal", que abriga a maior parte das assembleias, embora haja grupos menores que permanecem não-afiliados.
Doutrinas Básicas
Apesar de não ter um credo oficial, algumas das doutrinas comumente defendidas são:
1. A Bíblia, é a Palavra inspirada por Deus, infalível, inerrante e suficiente(2 Pe 1:20-21).
2. Não há, nos dias de hoje, revelação extrabíblica que deva ser seguida como palavra normativa de Deus para os cristãos.
3. Creem na Trindade - Deus Pai, Filho e Espirito Santo, como um só Deus em três pessoas distintas, co-iguais e co-eternas.
4. Creem na concepção virginal do Senhor Jesus Cristo e no Seu sacrifício vicário sobre a Cruz como único meio de Salvação.
5. Creem na ressurreição, ascensão e exaltação de Cristo Jesus à direita do Pai, na sua iminente volta entre as nuvens para arrebatar os seus remidos e, posteriormente com eles, em poder e grande glória estabelecer o Seu reino milenar.
6. Creem na necessidade do "Nascer de novo" para a restauração da comunhão do homem caído com Deus,
7. Creem na condenação eterna dos pecadores impenitentes que negarem a Cristo, bem como na Salvação eterna de todo aquele que, arrependido, confesse a Cristo Jesus como Senhor e Salvador de sua vida.
8. Creem na ressurreição em glória dos salvos para a vida eterna e na ressurreição dos não remidos para a perdição eterna.
Pelo fato de não possuir uma "Igreja-Sede" as Assembleias dos Irmãos não possui regras gerais impostas para todas as suas igrejas, o que dificulta uma caracterização como uma denominação. Práticas e costumes podem variar de uma congregação para outra.
Referências
• Ericson, Gerald Carl.Os Evangélicos Em Portugal. Núcleo: Queluz, 1984
• Doolan, Arnold. Um resumido esboço histórico do movimento conhecido como “Irmãos”. Porto, n.d.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O termo Assembleia dos Irmãos é empregado pelos Irmãos de Plymouth em Portugal para designar o local de culto do movimento cristão adenominacional, de doutrina fundamentalista cristã e valorizam a autonomia da igreja local. São também conhecidos comos "Irmãos, Irmãos Unidos, Irmãos de Plymouth, Assembléias dos Irmãos".
Índice
• 1 História
• 2 Doutrinas Básicas
• 3 Ligações externas
• 4 Referências
História
O movimento teve inicio em Dublin na Irlanda por volta de 1825. Os primeiros irmãos eram estudantes que começaram a se reunir sem interesse de começar uma nova denominação.
A primeira presença do movimento em Portugal ocorreu em 1854 pelo engenheiro químico inglês Thomas Chegwin, que iniciou uma missão entre os trabalhadores das minas de cobre no Palhal (Albergaria-a-Velha). Outro engenheiro britânico, George Colby Mackrow, chega em 1875 e passa a reunir com alguns ingleses em 1877 convida o missionário Richard Holden a vir a Portugal e abriu primeiro templo de uma igreja dos irmãos, em Lisboa - o das Amoreiras.
As igrejas possuem extrema autonomia local, são geridas por um corpo colegiado de ministros, os Presbíteros. Publicam o hinário "Hinos e Cânticos Espirituais". Em Portugal existe um registro jurídico unificado, sob o nome "Comunhão de Igrejas de Irmãos em Portugal", que abriga a maior parte das assembleias, embora haja grupos menores que permanecem não-afiliados.
Doutrinas Básicas
Apesar de não ter um credo oficial, algumas das doutrinas comumente defendidas são:
1. A Bíblia, é a Palavra inspirada por Deus, infalível, inerrante e suficiente(2 Pe 1:20-21).
2. Não há, nos dias de hoje, revelação extrabíblica que deva ser seguida como palavra normativa de Deus para os cristãos.
3. Creem na Trindade - Deus Pai, Filho e Espirito Santo, como um só Deus em três pessoas distintas, co-iguais e co-eternas.
4. Creem na concepção virginal do Senhor Jesus Cristo e no Seu sacrifício vicário sobre a Cruz como único meio de Salvação.
5. Creem na ressurreição, ascensão e exaltação de Cristo Jesus à direita do Pai, na sua iminente volta entre as nuvens para arrebatar os seus remidos e, posteriormente com eles, em poder e grande glória estabelecer o Seu reino milenar.
6. Creem na necessidade do "Nascer de novo" para a restauração da comunhão do homem caído com Deus,
7. Creem na condenação eterna dos pecadores impenitentes que negarem a Cristo, bem como na Salvação eterna de todo aquele que, arrependido, confesse a Cristo Jesus como Senhor e Salvador de sua vida.
8. Creem na ressurreição em glória dos salvos para a vida eterna e na ressurreição dos não remidos para a perdição eterna.
Pelo fato de não possuir uma "Igreja-Sede" as Assembleias dos Irmãos não possui regras gerais impostas para todas as suas igrejas, o que dificulta uma caracterização como uma denominação. Práticas e costumes podem variar de uma congregação para outra.
Referências
• Ericson, Gerald Carl.Os Evangélicos Em Portugal. Núcleo: Queluz, 1984
• Doolan, Arnold. Um resumido esboço histórico do movimento conhecido como “Irmãos”. Porto, n.d.
Casa de Oração
Casa de Oração
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Casa de Oração é um movimento cristão adenominacional. Possuem doutrina fundamentalista cristã e valorizam a autonomia da igreja local. Conhecidos como "Irmãos, Irmãos Unidos, Irmãos de Plymouth, Assembléias dos Irmãos", e no Brasil, devido a placa colocada na maioria dos salões de reunião, "Casa de Oração". [1]
Índice
• 1 História no Brasil
• 2 Doutrinas Básicas
• 3 Características Gerais
• 4 Referências
• 5 Ligações externas
História no Brasil
A Igreja chegou ao Brasil em 1878 através do missionário inglês Richard Holden fixando no Rio de Janeiro. Holden inicialmente frequentou a Igreja Evangélica Fluminense, mas influenciado pelas as idéias do ministro e escritor britânico, John Nelson Darby, iniciou a organizar igrejas seguindo estes princípios.[2]
Anos mais tarde, em 1896 um outro missionário inglês, Stuart Edmund MacNair, plantou várias Igrejas em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Como foco, em 1901 teve início o trabalho dos Irmãos na região de Carangola-MG. Na seqüência histórica, em 1907 McNair vai para a Inglaterra, e depois se dispõe a evangelizar estudantes em Coimbra, Portugal. Em 1913, McNair volta para o Brasil e vai residir em Carangola, Minas Gerais. Ato contínuo, em 1914 foi inaugurada em Conceição de Carangola a primeira Casa de Oração construída especificamente para local de reunião dos irmãos. Essa igreja permanece em atividade até os dias de hoje, e ainda recebe assistência de uma missionária inglesa, Phyllis Mary Dunning, chegada em Conceição de Carangola no ano de 1967.
As igrejas possuem extrema autonomia local, são geridas por um corpo colegiado de ministros, os Presbíteros. No Brasil os diáconos também têm certa participação na liderança espiritual.
Doutrinas Básicas
1. A Bíblia é a Palavra inspirada por Deus, infalível, inerrante e suficiente(2 Pe 1:20-21).
2. Não há, nos dias de hoje, revelação extrabíblica que deva ser seguida como palavra normativa de Deus para os cristãos.
3. Creem na Trindade - Deus Pai, Filho e Espirito Santo, como um só Deus em três pessoas distintas, co-iguais e co-eternas.
4. Creem na concepção virginal do Senhor Jesus Cristo e no Seu sacrifício vicário sobre a Cruz como único meio de Salvação.
5. Creem na ressurreição, ascensão e exaltação de Cristo Jesus à direita do Pai, na sua iminente volta entre as nuvens para arrebatar os seus remidos e, posteriormente com eles, em poder e grande glória estabelecer o Seu reino milenar.
6. Creem na necessidade do "Nascer de novo" para a restauração da comunhão do homem caído com Deus,
7. Creem na condenação eterna dos pecadores impenitentes que negarem a Cristo, bem como na Salvação eterna de todo aquele que, arrependido, confesse a Cristo Jesus como Senhor e Salvador de sua vida.
8. Creem na ressurreição em glória dos salvos para a vida eterna e na ressurreição dos não remidos para a perdição eterna.
Características Gerais
Pelo fato de não possuir uma "Igreja-Sede", ou seja, uma igreja-modelo para todas as outras, a "Casa de Oração" não possui regras gerais impostas para todas as suas igrejas, o que dificulta uma caracterização como uma denominação. Práticas e costumes podem variar de uma congregação para outra.
1. A "Casa de Oração" é uma igreja de postura conservadora e tradicional; não há uma liturgia fixa para as reuniões, os pedidos de hinos e orações são livres, principalmente durante a Ceia do Senhor.
2. A exposição da Doutrina e da Pregação do Evangelho, assim como os cargos de direção e organização (Presbitério e Diaconato) são de responsabilidade exclusiva dos varões da igreja, (tomam por base o ensinamento do Apóstolo Paulo em 1ª Coríntios 14:34 e 1ª Timóteo 2: 11-14).
3. A maioria de suas congregações (nem todas) são adeptas ao uso do véu pelas mulheres, segundo o ensino de Paulo em 1ª Coríntios 11: 6-10.
4. Possuem uma coletânea de hinos sacros, o Hinário, chamado "Hinos e Cânticos", que é usado em especial na Ceia do Senhor e também nas reuniões em geral.
5. São adeptos de canções contemporâneas, desde que as letras sejam devidamente analisadas e os ritmos musicais não sejam irreverentes.
6. Partem do princípio que a Adoração deve ser prestada a Deus "Em espírito e em Verdade", num culto racional (Romanos 12.1,2 e I Coríntios 14.15).
7. Praticam o Batismo por imersão.
8. Realizam a Santa Ceia todo o primeiro dia da semana para os membros em comunhão com Cristo e com suas igrejas locais.
9. Não se envolvem em questões políticas, nem apoiam candidatos cristãos, seguindo as palavras expressas de Jesus Cristo: "Não sou deste Mundo" (João 17).
10. As Igrejas não tem um "Pastor" assalariado para visitar e fazer as pregações.O pastoreio é feito por um grupo de presbíteros. A pregação da palavra é feita por qualquer membro ou irmão da igreja, pois creem que toda palavra de entendimento e sabedoria vem de Deus e que qualquer um (desde de que seja através do espírito santo que habita em todo aquele que crê em Cristo como seu único salvador) pode dar o ensinamento bíblico, não necessitando ter um curso superior para isso. Todo trabalho feito é voluntário, ninguém recebe por nada que fizer, desde a limpeza da igreja, até os ensinamentos bíblicos, acreditam que todo trabalho deve ser feito somente pelo amor e desejo de servir ao Senhor. Baseiam toda a obra nas mensagens bíblicas como Mt21:13, Mt22:18 ao 40.
Referências
1. Mendonça, Antônio Gouvêa. Velasques Filho, Prócoro. Introdução ao protestantismo no Brasil. 1990. Página 124
2. Hahn, Carl Joseph História do culto protestante no Brasil. 1989
• Reily, Duncan Alexander. História documental do protestantismo no Brasil. 1984.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Casa de Oração é um movimento cristão adenominacional. Possuem doutrina fundamentalista cristã e valorizam a autonomia da igreja local. Conhecidos como "Irmãos, Irmãos Unidos, Irmãos de Plymouth, Assembléias dos Irmãos", e no Brasil, devido a placa colocada na maioria dos salões de reunião, "Casa de Oração". [1]
Índice
• 1 História no Brasil
• 2 Doutrinas Básicas
• 3 Características Gerais
• 4 Referências
• 5 Ligações externas
História no Brasil
A Igreja chegou ao Brasil em 1878 através do missionário inglês Richard Holden fixando no Rio de Janeiro. Holden inicialmente frequentou a Igreja Evangélica Fluminense, mas influenciado pelas as idéias do ministro e escritor britânico, John Nelson Darby, iniciou a organizar igrejas seguindo estes princípios.[2]
Anos mais tarde, em 1896 um outro missionário inglês, Stuart Edmund MacNair, plantou várias Igrejas em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Como foco, em 1901 teve início o trabalho dos Irmãos na região de Carangola-MG. Na seqüência histórica, em 1907 McNair vai para a Inglaterra, e depois se dispõe a evangelizar estudantes em Coimbra, Portugal. Em 1913, McNair volta para o Brasil e vai residir em Carangola, Minas Gerais. Ato contínuo, em 1914 foi inaugurada em Conceição de Carangola a primeira Casa de Oração construída especificamente para local de reunião dos irmãos. Essa igreja permanece em atividade até os dias de hoje, e ainda recebe assistência de uma missionária inglesa, Phyllis Mary Dunning, chegada em Conceição de Carangola no ano de 1967.
As igrejas possuem extrema autonomia local, são geridas por um corpo colegiado de ministros, os Presbíteros. No Brasil os diáconos também têm certa participação na liderança espiritual.
Doutrinas Básicas
1. A Bíblia é a Palavra inspirada por Deus, infalível, inerrante e suficiente(2 Pe 1:20-21).
2. Não há, nos dias de hoje, revelação extrabíblica que deva ser seguida como palavra normativa de Deus para os cristãos.
3. Creem na Trindade - Deus Pai, Filho e Espirito Santo, como um só Deus em três pessoas distintas, co-iguais e co-eternas.
4. Creem na concepção virginal do Senhor Jesus Cristo e no Seu sacrifício vicário sobre a Cruz como único meio de Salvação.
5. Creem na ressurreição, ascensão e exaltação de Cristo Jesus à direita do Pai, na sua iminente volta entre as nuvens para arrebatar os seus remidos e, posteriormente com eles, em poder e grande glória estabelecer o Seu reino milenar.
6. Creem na necessidade do "Nascer de novo" para a restauração da comunhão do homem caído com Deus,
7. Creem na condenação eterna dos pecadores impenitentes que negarem a Cristo, bem como na Salvação eterna de todo aquele que, arrependido, confesse a Cristo Jesus como Senhor e Salvador de sua vida.
8. Creem na ressurreição em glória dos salvos para a vida eterna e na ressurreição dos não remidos para a perdição eterna.
Características Gerais
Pelo fato de não possuir uma "Igreja-Sede", ou seja, uma igreja-modelo para todas as outras, a "Casa de Oração" não possui regras gerais impostas para todas as suas igrejas, o que dificulta uma caracterização como uma denominação. Práticas e costumes podem variar de uma congregação para outra.
1. A "Casa de Oração" é uma igreja de postura conservadora e tradicional; não há uma liturgia fixa para as reuniões, os pedidos de hinos e orações são livres, principalmente durante a Ceia do Senhor.
2. A exposição da Doutrina e da Pregação do Evangelho, assim como os cargos de direção e organização (Presbitério e Diaconato) são de responsabilidade exclusiva dos varões da igreja, (tomam por base o ensinamento do Apóstolo Paulo em 1ª Coríntios 14:34 e 1ª Timóteo 2: 11-14).
3. A maioria de suas congregações (nem todas) são adeptas ao uso do véu pelas mulheres, segundo o ensino de Paulo em 1ª Coríntios 11: 6-10.
4. Possuem uma coletânea de hinos sacros, o Hinário, chamado "Hinos e Cânticos", que é usado em especial na Ceia do Senhor e também nas reuniões em geral.
5. São adeptos de canções contemporâneas, desde que as letras sejam devidamente analisadas e os ritmos musicais não sejam irreverentes.
6. Partem do princípio que a Adoração deve ser prestada a Deus "Em espírito e em Verdade", num culto racional (Romanos 12.1,2 e I Coríntios 14.15).
7. Praticam o Batismo por imersão.
8. Realizam a Santa Ceia todo o primeiro dia da semana para os membros em comunhão com Cristo e com suas igrejas locais.
9. Não se envolvem em questões políticas, nem apoiam candidatos cristãos, seguindo as palavras expressas de Jesus Cristo: "Não sou deste Mundo" (João 17).
10. As Igrejas não tem um "Pastor" assalariado para visitar e fazer as pregações.O pastoreio é feito por um grupo de presbíteros. A pregação da palavra é feita por qualquer membro ou irmão da igreja, pois creem que toda palavra de entendimento e sabedoria vem de Deus e que qualquer um (desde de que seja através do espírito santo que habita em todo aquele que crê em Cristo como seu único salvador) pode dar o ensinamento bíblico, não necessitando ter um curso superior para isso. Todo trabalho feito é voluntário, ninguém recebe por nada que fizer, desde a limpeza da igreja, até os ensinamentos bíblicos, acreditam que todo trabalho deve ser feito somente pelo amor e desejo de servir ao Senhor. Baseiam toda a obra nas mensagens bíblicas como Mt21:13, Mt22:18 ao 40.
Referências
1. Mendonça, Antônio Gouvêa. Velasques Filho, Prócoro. Introdução ao protestantismo no Brasil. 1990. Página 124
2. Hahn, Carl Joseph História do culto protestante no Brasil. 1989
• Reily, Duncan Alexander. História documental do protestantismo no Brasil. 1984.
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